Sem ruídos, tu chegas.
Não avisas, não bates à porta.
Entras e não pedes licença
conheces todos os cômodos da casa.
Não avisas nada.
Nada dizes.
Tudo fazes.
Nada dizes.
Tens olhos a falar
Mãos a interpretar
Mas tu...
Nada me dizes.
Prefiro ouvir teu silêncio
que é a voz gritante
que é o som latente
ecoando
inconsciente
nas entrelinhas que aprendi a ler.
Prefiro
é ouvir teu silêncio...
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